A Lua Minguante chega como quem apaga, com doçura, as velas de uma festa já celebrada.
Não há pressa, não há alarde — apenas um sussurro suave lembrando que tudo que nasce também precisa repousar.
Em FAR, dizem que na Lua Minguante as próprias árvores recolhem seus sussurros para dentro do tronco, e as corujas voam mais baixo, guardando os segredos que escutaram ao longo da noite. É um tempo de guardar, soltar e confiar.
Elena, em sua travessia, também aprende isso: não se pode carregar o Reino inteiro dentro da mochila. É preciso escolher o que permanece e deixar o restante voltar para a terra, para que seja transformado em algo novo.
✨ O convite da Lua Minguante
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Soltar a bagagem que pesa.
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Encerrar ciclos que já mostraram tudo o que tinham para mostrar.
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Rever promessas, contratos e palavras ditas apenas para agradar.
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Esvaziar para que o vazio se torne fértil.
Assim como a Lua se despede de sua plenitude para se preparar ao renascimento, nós também somos chamadas a deixar ir. Desapego não é perda; é confiança de que a vida se move em espirais, e tudo retorna transformado.
📖 Ritual de escrita para este momento
Pegue seu grimório ou caderno mágico.
Acenda uma vela branca ou lilás.
Escreva no topo da página: “Eu escolho soltar.”
Liste tudo aquilo que já não faz sentido carregar: pensamentos, culpas, hábitos, relações, tarefas. Escreva sem filtro, como quem abre janelas para o vento entrar. Ao terminar, leia em voz alta e agradeça. Se quiser, queime a página em segurança, deixando que o fogo leve o que já não é seu.
✨ O ato de escrever é, em si, uma forma de fechar portais invisíveis e devolver a energia ao fluxo.
💫 No Corujal
Para acompanhar esse tempo de soltar e reorganizar, temos o Caderno “Histórias que Minha Alma Deseja Contar”. Ele é um espaço para registrar essas despedidas, mas também para perceber que cada fim abre caminho para um novo começo.
Porque todo ciclo precisa de pausa, e toda pausa é também um portal.